André Santos já foi informado sobre sua rescisão contratual, mas as mudanças no elenco rubro-negro não devem parar por aí. O zagueiro Erazo e o meia Elano são os próximos da lista e manifestaram interesse em deixar o clube. O primeiro nem mesmo apareceu no treinamento desta terça-feira. Titular no Equador durante a Copa do Mundo, o zagueiro argumenta ter propostas da Europa. Como não joga, pediu para ser negociado.
"Só quem não se apresentou foi o Erazo. Vamos ter uma reunião com ele e seu representante. Ele pediu para não viajar no sábado. Estamos conversando com todos atletas e vendo cada caso. Qualquer decisão que não for a manutenção do atleta será informado", disse o diretor de futebol do Fla, Felipe Ximenes.
Sem Erazo e Samir, lesionado, Ney Franco escalou o garoto Fernando na vaga de Chicão após a expulsão diante do Internacional. O defensor equatoriano foi uma das apostas do clube no mercado sul-americano no início do ano. Em outra ponta, o meia Elano segue na mesma toada. Devido a inúmeras lesões e ao alto custo, sua saída já era discutida desde maio, ao lado de André Santos. Mas uma conversa com Ney Franco fez com que ambos tivessem nova chance.
GILVAN DE SOUZA / FLA IMAGEM
Felipe Ximenes: reunião com agente de Erazo
Elano tem contrato com o Flamengo até o fim do ano e direito a renovação por mais uma temporada caso as partes não manifestem desejo contrário. Diferente de André Santos, que já cumpriu oito partidas, o camisa 7 rubro-negro tem apenas quatro jogos no Campeonato Brasileiro e pode se transferir para outro clube da Série A. Ele conversou com Ximenes para encaminhar a saída.
"Às vezes as pessoas esperam que uma tomada de decisão seja mudar uma peça ou contratar jogador. Às vezes é manter um trabalho. Qualquer decisão será informada oficialmente pelo Flamengo", completou Ximenes.
O técnico Ney Franco vive grande pressão. Sem ter vencido em sete jogos e na lanterna do Brasileiro, ele precisa bater o Botafogo no domingo para não tornar o clima insustentável. Opositores e até membros da atual diretoria pediram sua saída. A cúpula, no entanto, o segura no cargo até mesmo pela falta de opções no mercado.
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