O São Paulo entrou firme na disputa para tirar Kaká do Milan. A diretoria são-paulina aguarda um posicionamento dos italianos para acertar com o jogador e repatriá-lo após nove anos na Europa. O presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, deixou escapar a informação no Itaquerão, onde foi assistir ao jogo entre Uruguai e Inglaterra, na tarde desta quinta-feira, pela segunda rodada do Grupo D da Copa do Mundo.
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"Estamos conversando. Falta muita coisa ainda. Dependemos do Milan e ainda não está fechado com ele. Estamos conversando", contou o presidente do São Paulo, em contato com a reportagem na tarde desta quinta-feira.
Kaká tem uma cláusula no contrato com Milan que permite sua saída caso o clube não se classificasse para competições europeias na próxima temporada, o que acabou se confirmando. O São Paulo sempre teve desejo de trazê-lo de volta para o Morumbi, de onde saiu por US$ 8,5 milhões em 2003.
Nesta quinta-feira, o atacante Luis Fabiano postou uma foto com o meia em uma rede social e colocou uma frase enigmática. "Será?". Ambos atuaram juntos no São Paulo entre 2002 e 2003, e na seleção entre 2007 e 2010.
Na Itália, com a camisa do Milan, Kaká chegou ao estrelato e foi eleito melhor jogador do mundo em 2007. Desde que foi para o Real Madrid, em 2009, passou a sofrer com lesões que o impediram de registrar as grandes atuações de outros tempos.
Esquecido pelo então técnico do Real, o português José Mourinho, ele virou fiasco na Espanha graças aos 65 milhões de euros investidos pelos espanhóis para contratá-lo. Voltou ao Milan no meio da última temporada e teve desempenho regular, mas incapaz de levar a equipe às competições europeias.
O maior rival do São Paulo na busca por Kaká é o futebol dos Estados Unidos. Amigos do meia confirmam à reportagem que ele gostaria de morar no país, fazendo com que a Major League Soccer (MLS) desponte como um destino possível. Uma das opções da diretoria são-paulina seria contratá-lo até o fim do ano e, depois, repassá-lo para algum clube norte-americano.
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